sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Diego Gomes de Azevedo


Quando resolvi fazer o Ensino Médio pela segunda vez, os dois primeiros anos estudei na Escola Estadual Getúlio Dornelles Vargas. E o terceiro ano tive que fazer na Escola Estadual Professora Alda Gawlinski Scopel, onde cursei o meu primeiro Ensino Médio (Técnico em Contabilidade).

Era o ano de 2007 e foi durante o Festival Cultural do Getúlio Vargas que eu conheci Diego. Guri extremamente inteligente, ama química (risos).

Nossas apresentações foram poéticas. Cleiton e eu um diálogo da letra da música Eduardo e Mônica. Diego um monólogo, que no final quebrava um espelho (amei a apresentação). Daquele momento em diante me apaixonei pela pessoa dele.

E a amizade se estreitou. Durante todo o terceiro ano fomos amigos. As conversas eram longas. Os sonhos, as vontades, enfim, os planos de cada um.

Ele passou pra Economia na UFMT e veio morar aqui. Eu fiquei mais um ano em Primavera. Agora que estamos de novo em contato, ele vai para os EUA estudar.

Ontem passei uma boa parte da tarde em sua companhia. Conversamos muito e confesso a vocês, ele é muito querido e maravilhoso.

Oramos. Nos abraçamos várias vezes. Pedi a ele que me pedisse uma oração específica, e ele pediu que eu orasse por um amigo dele chamado Miguel (que tem uma doença rara). Achei isso tão nobre!

Diego, sentirei sua falta. Mas sei que você vai brilhar, pois é muito especial.
E eu sempre estarei de braços abertos e nossa amizade é diferente, ela invade e preenche todo meu coração.

Deus vai estar contigo, estarei orando. Você está na Agenda "A" de Oração.
Diego Gomes de Azevedo, meu amigo, eu te amo.
Seja feliz!!!
Esse é meu desejo por você.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

"O Senhor das Moscas"


Como a humanidade, no seu coração, é corrupta, perversa, egoísta e violenta.

O que é o mal?

Como a Bíblia descreve o coração humano?


Se você quer ter a resposta leia: Gênesis 6:5; Jeremias 17:5; João 2:25; Romanos 3:9-12.

O coração humano é enganoso; as pessoas são corruptas; não olhe para os outros; ninguém está imune ao mal. Com exceção, é claro, de Jesus, que nunca pecou, poucos personagens a quem a Bíblia dedica muita atenção são retratados como moralmente íntegros.

Mesmo sem a comprovação das Escrituras, podemos ver como a humanidade é corrupta. A história, os jornais, as notícias diárias, e na verdade, até mesmo nossos lares e nosso coração devem ser suficientes para nos mostrar o estado de decrepitude moral da humanidade.

O que deve ser assustador é lembrar que, se um ser perfeito, como Lúcifer era originalmente, pôde escolher o mal, mesmo no ambiente perfeito do Céu;  se outros seres perfeitos, como eram Adão e Eva, puderam escolher mal, mesmo no ambiente perfeito do Éden, então, o que dizer de nós?

Nascemos com uma natureza corrupta e caída, e permanecemos com ela em um ambiente degenerado e corrompido. Não é de admirar que o mal se manifeste assim tão facilmente, tão naturalmente, para nós. Ele está ligado aos nossos genes.

Temos que ser cuidadosos, porém, em nossa compreensão do que é o "mal". Algumas coisas são tão claramente más, tão evidentemente perversas, que qualquer pessoa, quer acredite em Deus ou não - iria considerá-las ruins.

O mal, no entanto, pode ser muito mais sutil. Coisas que o mundo, a cultura e a sociedade poderiam ver como boas, ou normais, com a alegação de que "as coisas são assim mesmo", podem ser precisamente o que a Bíblia condena como erradas, pecaminosas e perversas.


Em 1954, o romancista Willian Golding escreveu The Lord of the Flies (O Senhor das Moscas), um relato fictício de um grupo de crianças inglesas presas em uma ilha deserta após um acidente de avião. Golding utilizou essa história como parábola moderna sobre o mal inerente nos seres humanos. O que tornou a narrativa tão poderosa foi que ele usou crianças, supostamente a essência da inocência, para mostrar seu conceito de como a humanidade é realmente má.

Esse grupo de jovens tenta construir uma civilização numa ilha tropical, e o projeto acaba em sangue e terror, segundo definição do próprio autor. Nessa distopia juvenil, publicada após a recusa de 21 editoras, Golding desenvolve uma visão pessimista do homem que tem a marca do nazismo, do stalinismo e do horror atômico da Segunda Guerra. Golding ganharia o Prêmio Nobel em 1983.

Síntese do livro - 
Um avião lotado de crianças e adolescentes cai numa ilha deserta. Os jovens sobrevivem e, aos poucos, vão se reunindo num grande grupo. Em assembleia, os meninos designam um líder. Longe dos códigos que regulam a sociedade dos adultos, esses jovens terão de inventar uma nova civilização, alicerçada exclusivamente nos recursos naturais da ilha e em suas próprias fantasias.


Até aí este romance poderia ser lido como simples aventura infanto-juvenil, cheia de caçadas, banhos de mar e, ao final, a descoberta de um tesouro escondido por piratas. Mas não é o que ocorre. Apesar dos esforços iniciais de organizar uma sociedade autossuficiente e equilibrada, o bando vai progressivamente cedendo à vida dos instintos, regredindo às pulsões de violência e de morte. A disputa pelo poder é um dos estopins da desordem. E o paraíso do "bom selvagem" acaba em carnificina.


Invertendo o clássico "Robinson Crusoé", de Daniel Defoe, em que um único indivíduo conseguia impor a civilização ao estado de natureza, Golding expressa neste romance sua descrença na bondade inata dos homens e em sua capacidade de criar um mundo melhor.


Lançado menos de uma década após os campos de concentração de Hitler e a bomba de Hiroshima, o livro carrega esse destino já no título: " O Senhor das Moscas" é a tradução literal da palavra hebraica Ba'alzebul - em português, "Belzebu".

E aí, caro leitor, sentiu alguma semelhança com o mundo em que vivemos?
Alguma coincidência com a sociedade em que estamos inseridos?
Já sabemos a resposta!

O mal está em cada um de nós. Infelizmente está em nós.

Na época da faculdade, numa aula de psicologia geral, a professora Eugênia Coelho Paredes (Doutora e uma professora que jamais vou esquecer) nos disse para fazermos o seguinte: entrar em um cômodo que tenha um espelho, levando uma vela acesa, apagar a lâmpada. E colocar a vela acesa embaixo, entre você e o espelho. você deverá ficar ali, olhando para o espelho, por um certo tempo, somente com a luz da vela.

Em 1999, primeiro ano da minha graduação, fiz isso, no banheiro da minha casa. Coloquei a vela acesa sobre a pia e fiquei olhando no espelho do armário do banheiro. Fiquei olhando por um tempo, fixamente.
Adivinhem o que eu vi?
O meu eu. O mal que existe em mim.
Não consegui dormir aquela noite.
Horrível!!!

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Coquetel de pecados


Estou melhor, muito melhor.
Hoje me sinto incrível!!!

Vamos lá meus queridos leitores!
Estão a fim de ler? Vou escrever um pouco além da conta (risos).

É incrível o poder da mente.
Acredito que fiquei sem inspiração por vários motivos: a ausência da Tassiê nas férias, saudade da minha mãe, a distância dos meus amigos de Primavera e claro do Meu Amado.

Muitas coisas aconteceram.
Minha mente não se impressiona facilmente.
Nesse período difícil busquei sentir sensações e nada. Teve um dia que fui de "viúva negra" do Araés ao Portal da Amazônia, no horário do fim de expediente e nada senti.

Nem mesmo o abraço do Julinho, a voz do Xisto, o sorriso da Meire, a atenção da Dora, os olhos da Tassiê, a "filosofia" do Glauco, o cheiro da minha mãe, os tantos livros que li... Nada, nada impressionava minha mente.

Descobri, finalmente, a dor da minha alma.
O pecado habita em mim!
Miserável mulher que sou!
Eu não conheço a mim!
Eu não quero fazer isto!
Eu quero andar em Cristo!
Mas o pecado está dentro de mim...

Existe duas pessoas dentro de mim.
Uma que anda no caminho do Senhor.
A outra que quer seguir Satanás.

Nossa mente entende bem as coisas da carne.
Mas as espirituais ela demora para compreender.

Para mim a única saída é a morte?
Quem sou eu?
Estou cansada de cair... cair... cair no pecado.
Não estou doente do corpo, estou doente da alma.

Eu conheço o caminho de Deus. Não consigo andar só nele.
Não estou fazendo apologia ao pecado.
Mas ele consome minha carne, minha alma.
Não entendo minha vida.
O pecado me leva para onde não quero ir.
Paulo escreveu para mim em Romanos 7: 15 ao 24.

Tenho vontade de fazer só o que é certo, mas não consigo.
As pessoas pensam que quando nos convertemos viramos anjo.
Que nunca mais iremos pecar...
Como???
Se pintávamos e bordávamos quando não conhecíamos a Deus.
A partir da conversão temos duas pessoas dentro de nós.
Carregamos o cadáver de quando éramos criaturas do mundo.
As tendências da vida são sempre nos levar ao pecado.
1 Coríntios 15: 54 ao 56.
2 Coríntios 12: 7 ao 10.

O pecado mais nojento para Deus é o orgulho.
É esse o pecado que me consome.
O pecado está dentro de mim!
Não sou só orgulhosa, mais racista, preconceituosa, me acho superior aos outros seres humanos.

Entendo o motivo pelo qual Deus permitiu que eu viesse morar em Cuiabá... risos...
Simplesmente transformar meu ser...
Tenho que administrar as tendências do pecado. Persistir na comunhão permanente com Cristo é minha única saída, a única receita que dará certo para mim.

Deus não aprova a maneira como estou vivendo. Mas Ele me ama.
Estou usando um coquetel de pecado!!!
Coquetel de pecado!!!...

Já caí uma vez...
Já caí duas vezes...
Já caí cinquenta vezes...
E mesmo se eu cair um milhão de vezes, levantarei!

Acredito em Jesus Cristo.
Mesmo que tenha que ir arrastando-me para me salvar, mas vou estar com Deus.
Jamais vou tirar os olhos do Senhor Jesus.

Assisti ao Bullón, dias atrás, antes de viajar.
Até aquele momento eu queria ter acesso ao ácido prússico...
Nós somos pecadores.
Nós amamos pecar.
Nós não conseguimos sair desse círculo vicioso.

Foi o Espírito Santo que impressionou minha mente, novamente.
Obrigado Senhor.
Pois se para o céu eu for, será por Tua misericórdia e não por que eu sou um anjo.
Tenho que aprender a ouvir a voz de Deus.