sexta-feira, 16 de março de 2012

No abrigo de Suas asas



"Tem misericórdia de mim, ó Deus, compadece-te de mim, pois em Ti minha alma se refugia; na sombra de Tuas asas eu me refugiarei, até que passem as calamidades".
                                                                       Salmos 57:1

"Sob as asas de Deus encontramos bondade, misericórdia e abrigo. As asas da águia ampliam essa verdade de maneira espetacular: Uma águia-mãe ensina o filhote a voar levando-o em suas costas até uma grande altura. Ela, então, inclina suas asas, e a pequena águia cai em direção à terra, batendo as asas e tombando. Antes que a pequena águia atinja o chão, a águia-mãe mergulha por baixo e a pega em suas asas, levando-a para cima novamente. Não importa quanto caímos, Deus voa mais rapidamente do que nossa queda. Ele usa nossa queda para nos ensinar a voar".
    Lição da Escola Sabatina; segundo trimestre de 2011; 
                  quinta, 12 de maio; página 86.


Estou no abrigo de Suas asas, Senhor.

terça-feira, 13 de março de 2012

Ani ohevet otcha


Ela usou o urim e tumim e chegou a conclusão que ele é como o alfa e o ômega para sua existência...

...foi ao seu encontro...

...a cor lembrada era púrpura, a melodia não era enfadonha nem árida, procedia de uma lira. O perfume vinha da decoração artística de murtas e ao canto tinha um lindo frasco aberto de nardo. Misturando-se a esse perfume havia um incenso aceso de mirra. Sobre o tapete, perto das almofadas, tinha uma bandeja de tâmaras, figos e damascos.

Ela sentou-se nas almofadas, enquanto ele servia o vinho. Deitaram-se ali mesmo no tapete e celebravam aquele momento eternizado.

Quando percebeu o momento único de intimidade, ela tirou da bolsa o contrato eterno junto com uma faca de prata. Ele surpreso, ficou olhando, sem entender. Então, em poucas palavras ela explicou. O contrato se tratava de uma proposta de profundo estudo semanal da Bíblia e do Ateísmo, durante nove meses. Depois desse período, os dois seriam Cristãos ou Ateus.

Seguido da explicação, ela usou a faca de prata para cortar o dedo anular da mão esquerda, onde no futuro iria usar a aliança de casada. Quando o sangue surgiu na superfície da pele, ela deixou que caíssem gotas no lugar da assinatura do contrato.

O silêncio entre os dois era absoluto.
Ele não lhe respondeu.
Ela levantou-se, olhou com ternura para ele e lhe disse, Tu te tornas eternamente responsável pelo que cativas, deixou as folhas próximo dele e foi degustar o vinho.

Ele nem leu o contrato, olhou nos olhos dela, pegou a faca de prata e também feriu o dedo anular da mão esquerda. O sangue verteu e ele assinou o contrato eterno.

 Ele levantou-se, abraçou-a fortemente.
 Ela sussurrou ao seu coração Ani Ohevet otcha.