Ela usou o urim e tumim e chegou a conclusão que ele é como o alfa e o ômega para sua existência...
...foi ao seu encontro...
...a cor lembrada era púrpura, a melodia não era enfadonha nem árida, procedia de uma lira. O perfume vinha da decoração artística de murtas e ao canto tinha um lindo frasco aberto de nardo. Misturando-se a esse perfume havia um incenso aceso de mirra. Sobre o tapete, perto das almofadas, tinha uma bandeja de tâmaras, figos e damascos.
Ela sentou-se nas almofadas, enquanto ele servia o vinho. Deitaram-se ali mesmo no tapete e celebravam aquele momento eternizado.
Quando percebeu o momento único de intimidade, ela tirou da bolsa o contrato eterno junto com uma faca de prata. Ele surpreso, ficou olhando, sem entender. Então, em poucas palavras ela explicou. O contrato se tratava de uma proposta de profundo estudo semanal da Bíblia e do Ateísmo, durante nove meses. Depois desse período, os dois seriam Cristãos ou Ateus.
Seguido da explicação, ela usou a faca de prata para cortar o dedo anular da mão esquerda, onde no futuro iria usar a aliança de casada. Quando o sangue surgiu na superfície da pele, ela deixou que caíssem gotas no lugar da assinatura do contrato.
O silêncio entre os dois era absoluto.
Ele não lhe respondeu.
Ela levantou-se, olhou com ternura para ele e lhe disse, Tu te tornas eternamente responsável pelo que cativas, deixou as folhas próximo dele e foi degustar o vinho.
Ele nem leu o contrato, olhou nos olhos dela, pegou a faca de prata e também feriu o dedo anular da mão esquerda. O sangue verteu e ele assinou o contrato eterno.
Ele levantou-se, abraçou-a fortemente.
Ela sussurrou ao seu coração Ani Ohevet otcha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário