segunda-feira, 4 de abril de 2011

Orgulho e Preconceito


(Qualquer semelhança com o filme será mera coincidência).


Ela sonhou com esse momento. O seu desejo seria realizado.

Dormiu o fim da tarde e o começo da noite, tentando controlar a ansiedade. Acordou. Arrumou-se e o toque final foi seu perfume preferido.

Quando ele chegou, ela desceu as escadas e viu o homem dos seus sonhos, encostado em sua carruagem vermelha (o gentleman aguardava em frente aos portões).

Ela vinha em sua direção, devagar, a emoção daquele momento era única e seria eterna.
Quando os corpos se encontraram, eles se beijaram com toda a vontade que pode existir entre um homem e  uma mulher. Ficaram assim por um tempo.

Ele abriu a porta da carruagem para ela. Ele entrou e seguiram rumo ao paraíso. Conversaram. As vezes trocavam beijinhos...

Sentaram-se num lindo banco, entre o rio e o jardim. Não trocaram nenhuma palavra, só com o olhar tudo já era entendido. Eles se beijaram novamente, dessa vez com mais vontade, mais intimidade, com maior ousadia.

Ele despiu ambos das vestes superiores. E arrancou-lhe a alma com um beijo eternizado.
Pareciam animais selvagens...

Então, quando a respiração tornou-se ofegante, quando os corpos estavam nos seus limites, ele pegou-a nos braços e a levou até o tapete de rosas. Despiu-a e tocava-a por todo o corpo, com muito carinho. Os beijos, nesse momento, eram enlouquecedores...

Ela já não conseguia respirar e ele percebia que agradava. Além dos lábios não se soltarem, ele sentiu que o corpo dela estava pronto para a realização do ato. Muito devagar, ele a possuiu por inteiro, não só o corpo, mas a alma por completo. Ela gemia, pois o prazer era intenso e ele a beijava...

Não soltou dela, um momento sequer, mal conseguiam respirar. Ele tinha muita força e sabia usar, foi malvado, mas ela gostou e sua delicadeza encantou-a. E quando chegou o momento do êxtase, ele foi eternizado... Os corpos exaustos, repousaram um ao lado do outro e nada disseram.

Ela feliz e realizada. Depois trocaram ideias, falaram de si.
E, o ato repetiu-se noite adentro. Já havia passado as primeiras horas da madrugada, quando voltaram para a carruagem vermelha e, deixaram o paraíso.

Ela realizava um sonho.

De volta, em frente aos portões, a carruagem vermelha parou. O gentleman abriu a porta para ela. Ela, a mulher mais feliz do mundo naquele momento...

E eles tornaram-se um só corpo na escuridão, para se despedir. Não conseguiam se afastar.
O beijo era quente, muito úmido e longo, muito gostoso... eterno. Por várias vezes ela desejou voltar ao paraíso e não entrar pelos portões. Ela queria congelar o momento. Ela o congelou em sua mente. Eternamente...

Ele é maravilhoso!
Ele é ma-ra-vi-lho-so!!!

Se despediram.

E tudo caiu no esquecimento...
Por causa do orgulho dela e do preconceito dele.
Tudo foi se dissipando, como a névoa dos vales quando nasce o sol.

Ficou gravado eternamente na alma dela.
Quando dorme, sonha.
E acordada, visualiza o momento que foi congelado em sua mente e alma, eternamente.

http://www.youtube.com/watch?v=ZGoWtY_h4xo

http://www.youtube.com/watch?v=9EHAo6rEuas 

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